Um palhaço, não sei se sou.
Um abraço, não sei se dou.
A graça que se faz de graça,
Realiza-se por uma máscara.
A máscara não te esconde, te revela.
Não te espanta, te encanta.
Ri, chora, pula, canta.
Afinal, esse é o palhaço.
Não está no futuro, nem preso ao passado.
Precisa somente do presente,
Para ser amigo da gente.
Ao palhaço nem o direito de estar mal.
Tão pouco outro espaço, só vive o local,
Visão, audição, paladar, tato e olfato.
Seu pensamento, não precisa ser deslocado,
Para experimentar o certo e o errado,
A alegria e a tristeza,
O novo e o remendado.
A dúvida e a certeza,
O perdido e o encontrado,
A feiúra e a beleza.
Então entra palhaço, o espetáculo já começou;
Passa palhaço, porque a alegria se acabou;
Creia palhaço, porque a fé se apagou;
Pregue palhaço, porque a pregação se distanciou.
Ame palhaço, porque o amor se esfriou;
Sorria palhaço, alguém a Cristo aceitou;
Chora palhaço, alguém sem Deus, seus olhos fechou.
Um abraço, não sei se dou.
A graça que se faz de graça,
Realiza-se por uma máscara.
A máscara não te esconde, te revela.
Não te espanta, te encanta.
Ri, chora, pula, canta.
Afinal, esse é o palhaço.
Não está no futuro, nem preso ao passado.
Precisa somente do presente,
Para ser amigo da gente.
Ao palhaço nem o direito de estar mal.
Tão pouco outro espaço, só vive o local,
Visão, audição, paladar, tato e olfato.
Seu pensamento, não precisa ser deslocado,
Para experimentar o certo e o errado,
A alegria e a tristeza,
O novo e o remendado.
A dúvida e a certeza,
O perdido e o encontrado,
A feiúra e a beleza.
Então entra palhaço, o espetáculo já começou;
Passa palhaço, porque a alegria se acabou;
Creia palhaço, porque a fé se apagou;
Pregue palhaço, porque a pregação se distanciou.
Ame palhaço, porque o amor se esfriou;
Sorria palhaço, alguém a Cristo aceitou;
Chora palhaço, alguém sem Deus, seus olhos fechou.
Samuel Maschio